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AÇÕES SUSTENTÁVEIS: FAZENDO A NOSSA PARTE – 1ª Série A EM – SAVI

AÇÕES SUSTENTÁVEIS: FAZENDO A NOSSA PARTE

Diante de uma realidade em que 735 milhões de pessoas vivem em condições de subnutrição e 3 bilhões são incapazes de manter dietas saudáveis, torna-se imperativo reorganizar os processos produtivos, logísticos e de consumo de recursos alimentícios. Essa reorganização deve ser formulada e implementada não apenas por órgãos como o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o WRAP (Programa de Ação em Resíduos e Recursos), mas também por todos os países e indivíduos envolvidos no desperdício de mais de 17% de toda a disponibilidade de alimentos.

A responsabilidade e a cooperação na minimização desse desperdício são de âmbito individual e coletivo, abrangendo atitudes acessíveis que podem ser adotadas tanto pelas famílias, responsáveis por 61% do desperdício, quanto pelas instituições comunitárias.

Antes mesmo da manipulação dos alimentos, é essencial sensibilizar a população e ensinar novos hábitos a serem praticados em diversas etapas:

Fornecimento do Alimento: Propor o livre-arbítrio do consumo através da remoção de prazos de validade e a remodelagem de embalagens.

Compra: Utilizar listas objetivas para evitar compras desnecessárias.

Preparo: Aproveitar resíduos que geralmente são descartados.

Reaproveitamento: Armazenar e congelar porções não consumidas.

Além disso, outras práticas, como a compostagem, podem contribuir significativamente para a redução do desperdício. Através dessas medidas, podemos promover uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos alimentares, beneficiando tanto a sociedade quanto o meio ambiente.

O saneamento básico desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida e na preservação ambiental, especialmente em comunidades rurais. Garantir o acesso à água potável e a infraestruturas sanitárias adequadas é essencial para promover saúde, bem-estar e desenvolvimento sustentável nessas regiões. O saneamento básico visa expandir o acesso a serviços públicos regulares de água e esgoto, reduzir perdas de água nos sistemas de distribuição e aumentar a resiliência dos sistemas produtores de água na Região Metropolitana de São Paulo. Essas ações são cruciais para garantir um futuro mais saudável e sustentável para todos.

Antes de abordarmos a resolução do problema da geração de energia elétrica, é fundamental compreender as adversidades envolvidas. Os principais obstáculos que a geração de energia enfrenta são relacionados às fontes de eletricidade, pois usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares tendem a ter impactos ambientais significativos. Esses impactos incluem desmatamento (hidrelétricas), liberação de gases do efeito estufa (termelétricas) e geração de lixo radioativo (nucleares).

Diante disso, uma alternativa governamental seria a diversificação da matriz elétrica brasileira para reduzir a dependência de fontes nocivas ao meio ambiente. O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) visa justamente essa diversificação. No entanto, a matriz elétrica brasileira ainda é composta majoritariamente por energia hidrelétrica, que representa mais de 60% da produção, enquanto fontes sustentáveis como solar e eólica contribuem com menos de 20%, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Outra alternativa é o uso sustentável da eletricidade, ou seja, utilizar a energia de maneira eficiente, evitando gastos desnecessários e desperdícios. Adotar práticas de economia de energia é crucial para maximizar a eficiência e minimizar os impactos ambientais da geração de eletricidade.

A mineração e o desmatamento são processos que consomem grande parte dos recursos ambientais e prejudicam a fauna, a flora e a nossa própria vida. No entanto, atualmente há uma crescente adoção de práticas mais sustentáveis. Na mineração, isso inclui o uso de tecnologias avançadas e práticas responsáveis. No desmatamento, políticas e controles ambientais, além do reflorestamento, estão sendo implementados para proteger o planeta.

A adoção de práticas sustentáveis no uso de combustíveis fósseis é essencial para frear o aquecimento global e reduzir a ocorrência de catástrofes climáticas. Para isso, é necessário diminuir a utilização de combustíveis fósseis. Isso pode ser feito tornando os transportes mais limpos, reduzindo o uso de gasolina e petróleo, investindo em ciclovias e veículos elétricos, e promovendo o consumo racionalizado de produtos feitos a partir da queima de combustíveis fósseis, como querosene, plástico, produtos de limpeza, cosméticos e brinquedos.

A diversificação da matriz energética é um passo crucial para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Investir em energias limpas, como solar, hidrelétrica, eólica, nuclear, geotérmica e biomassa, é fundamental. Essas fontes de energia são renováveis e têm um impacto ambiental menor, pois emitem menos gases de efeito estufa e poluentes, em contraste com os combustíveis fósseis, cuja principal desvantagem é a emissão de gases de efeito estufa devido à sua queima.

Essas medidas, combinadas, contribuem para um uso mais sustentável dos recursos naturais e ajudam a preservar o meio ambiente para as futuras gerações.

Os resíduos são gerados a partir das atividades de produção e consumo que fazem parte da rotina da sociedade, especialmente das atividades industriais. Separar os resíduos para reciclagem, pensar de maneira consciente e evitar desperdícios são ações sustentáveis que permitem manter uma relação de equilíbrio com o meio ambiente, gerando benefícios para a sociedade. A destinação irregular dos resíduos pode causar a contaminação do solo e das águas, além de contribuir para a poluição atmosférica.

Escrito pelos alunos e alunas da 1ª série A do Colégio São Vicente de Paulo/Jundiaí e pela professora Fernanda Guimarães, especial para o Diário de Notícias, 14 de junho de 2024.

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