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Curiosidades

Eclipses

A Lua é o único satélite natural da Terra e o quinto maior do sistema solar. É o maior satélite natural de um planeta no sistema solar.

As 8 fases da Lua

Além da Nova, Crescente, Cheia e Minguante, a Lua passa por mais algumas fases.

1. LUA NOVA
2. LUA CRESCENTE
3. QUARTO CRESCENTE
4. CRESCENTE GIBOSA
5. LUA CHEIA
6. MINGUANTE GIBOSA
7. QUARTO MINGUANTE
8. LUA MINGUANTE

Eclipse é um fenômeno astronômico marcado pelo escurecimento total ou parcial de um astro. Existem duas categorias de eclipse: o eclipse solar e o eclipse lunar. O eclipse lunar é um fenômeno astronômico natural que acontece quando o Sol, a Terra e a Lua ficam alinhados. Deste modo, a Terra projeta a sua sombra total ou parcialmente na Lua. Um eclipse solar ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. Se o disco inteiro do Sol está atrás da Lua, o eclipse é total.
Conclusão entre Lua e eclipses solar e lunar:
Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um eclipse solar.

Geocentrismo e Heliocentrismo

Ptolomeu falava que o Sol, a Lua e os planetas giravam em torno da Terra nessa ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. A igreja católica defende esse modelo. A teoria do geocentrismo foi mostrada no ano 150, quando Ptolomeu publicou “A Grande Síntese”. A obra apresentava o modelo geocêntrico que explicava a movimentação dos corpos celestes em volta da Terra. No modelo de Ptolomeu os planetas se moviam em círculos. A palavra vem de “geo”, que significa Terra, e “centrismo”, que significa centro, central. Na Antiguidade era muito difícil quem não concordasse com esse modelo. Entre os filósofos que discordam desta teoria, o mais conhecido era Aristóteles.

Nicolau Copérnico foi um astrônomo polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do sistema solar. Heliocentrismo é o modelo que coloca o Sol no centro do universo. A palavra vem de “hélio”, que significa Sol, e “centrismo”, que significa centro. Ao contrário do geocentrismo, que colocava a Terra no centro do universo.

Existem várias maneiras de demonstrar que o heliocentrismo faz muito mais sentido do que o modelo geocêntrico. Diversos vestígios deixam claro que a teoria geocêntrica está errada, e basta ver o Pêndulo de Foucault, que oscila como se a Terra estivesse girando sobre ele. Seu movimento corresponde à trajetória dos astros que vemos no céu.

Galileu, Tycho Brahe, Kepler, Newton

E o Sol se tornou Rei!!!
A luta dos antigos cientistas para mostrar ao mundo a verdade sobre o Sistema Planetário
Hoje em dia falamos com muita naturalidade sobre o Modelo Heliocêntrico como o correto para explicar a movimentação dos planetas no Universo, ou seja, que todos os planetas orbitam em torno do Sol, porém nem sempre foi assim. Durante muito tempo acreditava-se que o Modelo Geocêntrico estudado por Ptolomeu era o correto, ou seja, a Terra era o centro do Universo e todos os planetas giravam em torno dela. Essa ideia era a única aceita pela Igreja e foi assim por séculos, pois coincidia com os escritos bíblicos e sendo a Igreja extremamente poderosa não admitia outro tipo de visão, castigando, inclusive com a morte, quem dissesse o contrário.
O ser humano sempre teve vontade de conhecer os segredos do Universo, havendo várias opiniões diferentes entre astrônomos, matemáticos e cientistas. Alguns deles se destacaram nos estudos e observações sobre o sistema planetário: Nicolau Copérnico, Tycho Brahe, Johannes Kepler, Galileo Galilei e Isaac Newton.

Nicolau Copérnico foi o primeiro a estudar com mais detalhes o Modelo Heliocêntrico tendo se dedicado por 30 anos a estudos e observações. Entre outras descobertas, verificou que a Terra, além de girar em torno do Sol, também girava em torno do seu próprio eixo. Essas descobertas eram contrárias ao que a Igreja dizia, sendo, portanto, o livro que ele escreveu sobre o assunto proibido e publicado somente após a sua morte.

Os estudos de Copérnico não foram esquecidos por Tycho Brahe. Esse astrônomo se aprofundou no estudo de todos os dados que Copérnico descobriu, verificou que havia alguns erros e tentou corrigi-los através de estudos matemáticos. Suas observações foram profundamente precisas para a época, pois fez tudo sem a existência de telescópio. Desenvolveu outros instrumentos astronômicos em um grande observatório, o que contribuiu para definições de medidas dos planetas. Brahe teve como assistente o astrônomo e matemático Johannes Kepler. Após a morte de Brahe, Kepler ficou com seus estudos e fez melhorias no modelo de Copérnico juntando as descobertas de Brahe. Conseguiu, então, elaborar três Leis sobre a movimentação dos planetas ao redor do Sol, sendo que uma delas dizia que o movimento dos planetas era de forma elíptica e não circular como dizia Copérnico e todos acreditavam até aquele momento.

Kepler e Galileu Galilei eram quase da mesma época, mas foi Galileu o primeiro astrônomo a utilizar uma luneta como telescópio, através de adaptação, e assim conseguiu aprofundar os estudos através da observação e comprovar, cientificamente, que Copérnico estava correto em sua descoberta sobre o Heliocentrismo.

Galileu também descobriu que a Lua tinha a superfície com montanhas e crateras, as quatro maiores luas de Júpiter, além de visualizar os anéis de Saturno. Essas descobertas, mais uma vez, desagradaram a Igreja Católica. Para não ser condenado à pena de morte, teve que negar toda a sua descoberta e se isolar em uma espécie de prisão domiciliar onde continuou os seus estudos, mas em segredo para o mundo.

Somente no século XVII Isaac Newton tendo como base os estudos de Kepler e Galileu conseguiu elaborar e comprovar a Teoria da Gravidade, tendo comprovado que as leis que se aplicavam na superfície da Terra também se aplicavam nos céus, ou seja, os planetas orbitavam ao redor do Sol pela atração que este exercia nos planetas (força da gravidade) e a Lua orbitava na Terra por essa mesma força.
Não foi nada fácil chegar até onde chegamos, mas graças à persistência dos gênios do passado conseguimos descobrir várias curiosidades sobre o Universo e continuamos a descobrir através dos cientistas do presente.

Visões cosmológicas da Antiguidade
No Egito Antigo eles tinham deuses e os principais são: Rá e Amon. No calendário egípcio, o ano civil tinha 360 dias, esses dias eram divididos em 12 meses de 230 dias cada um. Havia 3 estações do ano: A inundação, o inverno (saída das águas) e o verão (falta de água). A astronomia egípcia, que era ligada com a economia, estava relacionada com as enchentes do Rio Nilo. Os fenícios estudavam o céu para se deslocar e conseguir fazer suas navegações.

A astronomia nos faz perguntas que não têm respostas como: Onde estamos? De onde viemos? Para onde vamos? E ao se encher dessa curiosidade, que é inerente à espécie humana, de entender o Universo, produz-se também conhecimento básico para a descoberta de tecnologia e serviços essenciais do nosso dia a dia.

Os egípcios voltavam ao estudo da astronomia com o intuito de predizer os fatos de importância para eles, como por exemplo o rio Nilo, localizado no continente Africano, como para a construção das pirâmides, orientadas tanto pelos pontos cardeais, quanto pelas constelações, principalmente de Órion. A astronomia era importante para os povos antigos, pois era através das estrelas que era possível localizar-se. Além disso, o ciclo lunar servia também para marcar a passagem do tempo, e o movimento das estrelas marcava as estações do ano. Portanto, a astronomia tinha grande importância na vida cotidiana.

Alguns mitos…


Antes de existir alguma coisa havia o Caos, que seria o vazio e um turbilhão sem ordem. Um dia, Gaia, a Mãe Terra, apareceu. Gaia se sentia solitária, pois era o único ser no universo. E, misteriosamente do Caos surgiram também Eros (o amor), Nyx (a noite), e o Tártaro (profundezas da Terra) que é dividido em três partes. Os Campos Elísios são o lugar reservado a pessoas boas e heróis, os Campos de Asfódelos são o lugar reservado a pessoas normais e o Tártaro é um lugar escuro e assustador reservado a pessoas más. As Erínias puniam as almas que iam para lá e, por fim, Urano, que representa o céu.

Os titãs nasceram da união entre Urano, que representa o Céu, e Gaia, que seria a Terra. São 12 deuses que, segundo a mitologia, nasceram no início dos tempos (Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais.). Eles eram os ancestrais dos futuros deuses olímpicos (como Zeus, Afrodite, Apolo…) e também dos próprios mortais.
Urano se mostrou cruel e perverso com os filhos e a mãe Gaia. É que, no início dos tempos, Urano fazia seguidos filhos em Gaia, mas, como não se afastava dela, seus descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre da mãe.
Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus filhos, o titã chamado Cronos, a decepar os órgãos genitais de Urano, fazendo com que este se afastasse dela. Os dois filhos do titã Jápeto, Prometeu e Epimeteu, criaram os animais e seres humanos utilizando pó, argila e água.

Para saber mais:

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