Reportagem feita pelos alunos dos segundos anos sobre programas de televisão que marcaram época.
A televisão é um dos meios de comunicação mais usados em nosso país e é o responsável pelo comportamento de milhões de pessoas, dizendo de forma indireta o que elas devem fazer, consumir e pensar.
O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a implantar a televisão em 18 de setembro de 1950 e, nessa mesma data, a TV Tupi de São Paulo foi inaugurada. Era a consolidação de um sonho de um pioneiro na área da comunicação, Franciso de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.
A televisão tornou-se o referencial de informações tanto sociais como culturais, passando muitos conhecimentos que não aprendemos conscientemente. Além disso, passou a influenciar a educação (pois é a leitura e o domínio da palavra escrita que dão um repertório linguístico mais amplo ao aluno e o habilita a ser um espectador crítico) e o entretenimento, sendo capaz de juntar pessoas do mundo inteiro.
Diante dessa potência do meio de comunicação, os alunos dos segundos anos realizaram uma entrevista com seus responsáveis para descobrir quais foram os programas da televisão que marcaram a vida deles.
Confira os quatro programas mais citados!
Xou da Xuxa
O “Xou da Xuxa” foi um programa de auditório infantil apresentado por Xuxa Meneghel entre 30 de junho de 1986 e 31 de dezembro de 1992, com 2000 edições concluídas.
Era um programa diário (segunda a sexta-feira) que ocupava as manhãs das telinhas apresentando quadros de brincadeiras (principalmente competições e números musicais) e desenhos animados.
Em pouco tempo, o “Xou da Xuxa” tornou-se o programa infantil de maior sucesso da televisão brasileira, transformando a apresentadora em um fenômeno entre os anos 80 e 90. Xuxa referia-se às crianças como “baixinhos” e, por isso, passou a ser chamada de “Rainha dos baixinhos”. Seu bordão “beijinho, beijinho e tchau, tchau” também virou febre e é uma das marcas mais fortes da apresentadora.
O primeiro cenário foi elaborado pelo desenhista Maurício de Sousa – criador da Turma da Mônica – e pelo cenógrafo Reinaldo Waisman. O intuito era que as crianças pudessem brincar livremente por todo o espaço. Assim, cada canto do cenário contava com alguma atração: a cauda de um imenso dragão se transformava em um escorregador, a copa de uma árvore servia de telhado para um carrossel e o colo de um mestre-cuca funcionava como apoio de gangorra. Havia, inclusive, um câmera que, vestido de palhaço, circulava entre as crianças com um equipamento portátil, registrando todos os detalhes e a espontaneidade das brincadeiras.
O modelo da nave (que viria a ser a marca registrada da apresentadora) era rosa claro, em formato médio. Tinha janelas redondas e não tinha portas no centro. Ela descia ao som de “Amiguinha Xuxa”.
TV Colosso
Tv Colosso foi um programa infantil da televisão brasileira que começou a ser exibido em 19 de abril de 1993. A atração era protagonizada por bonecos caracterizados como cães, simulando os funcionários de uma emissora de tv, do presidente ao office boy.
A protagonista era a Priscila, uma cadela da raça sheepdog. Havia também o operador chamado Borges, um bulldog que ficava dentro de uma cabine, controlando a programação dos desenhos animados.
Foi um programa exibido diariamente (segunda a sexta-feira) e, aos sábados, era passado um compacto com os melhores momentos da semana.
Aos poucos, a atração foi perdendo seu espaço, deixando de ser exibida aos sábados. Em seguida, passou a dividir os horários da manhã com outro programa (Xuxa Park), tendo a sua última exibição no dia 03 de janeiro de 1997.
Chaves
Chaves foi um seriado de televisão mexicano criado, dirigido e estrelado por Roberto Goméz Bolaños. Desde o início, seu criador percebeu que o seriado seria destinado ao público de todas as idades, mesmo se tratando de adultos interpretando crianças.
O seriado é uma comédia de situação que aborda as interações de um grupo de pessoas que moram em uma vila. O protagonista, Chaves, é um garoto órfão de oito anos que muitas vezes enfrenta problemas com adultos, incluindo Seu Madruga, Dona Florinda e Dona Clotilde, devido a mal-entendidos, distrações ou travessuras. Ele também convive com seus amigos Quico e Chiquinha, que são da mesma faixa etária. Muitas vezes, Chaves é encontrado em um barril de madeira – segundo o próprio personagem, é apenas um esconderijo, pois, na verdade, ele mora na casa de número 8.
Praticamente, a trama se desenrola nessa vila, que tem como proprietário Seu Barriga e os seguintes moradores: Seu Madruga, Dona Neves e Chiquinha (na casa 72); Dona Clotilde, apelidada de Bruxa do 71 devido à sua aparência e ao número de sua residência; Dona Florinda e seu filho Quico, que vivem na casa 14.
Na história também existem outros segmentos que ocorrem em outros locais fora da vila, tais como o lote vazio de treinamento de futebol americano; um hotel em Acapulco; o restaurante de Dona Florinda, que é um antigo bar comprado por ela, e a escolinha do Professor Girafales, onde as crianças estudam e interagem com outros garotos, entre eles, o distraído Godinez, o intelectual Nhonho, filho de Barriga, e a sobrinha de Florinda, Pópis.
Apesar de sua conclusão no início da década de 1990, a série tem sido transmitida continuamente em vários países desde então. Em 2011, tinha-se conhecimento de vinte países que ainda a transmitiam como parte de sua programação regular.
Em 2006, houve a estreia da versão em desenho animado, um programa baseado na série com o mesmo criador e produtores.
O seriado fez tanto sucesso que chegou a ser visto por mais de 8,3 milhões de telespectadores diariamente.
Mundo da Lua
Mundo da Lua foi um seriado brasileiro produzido e exibido pela TV Cultura, criado por Flávio de Souza e protagonizado por Luciano Amaral. Passou na televisão entre 6 de outubro de 1991 e 27 de setembro de 1992, totalizando 52 episódios.
Era exibido originalmente aos domingos. Ainda em 1991, o seriado passou a ser transmitido também durante a semana. A transmissão perdurou por vários anos na TV Cultura, sendo um campeão de sucesso e audiência da emissora nos anos 90. Foi exibido também na Rede Globo em janeiro de 1993, durante as férias.
O seriado apresenta Lucas Silva e Silva, um garoto que ganha um gravador de Orlando, seu avô paterno, ao completar dez anos. Em meio aos problemas típicos da passagem da infância para a adolescência, Lucas cria no gravador histórias a partir de como gostaria que as coisas fossem.
Ele vive na casa do avô com os pais, Rogério, um professor que se desdobra para conseguir trabalhar em três empregos, e Carolina, que trabalha em uma boutique; a irmã mais velha, Juliana; e a governanta Rosa.
A série mostra o retrato de uma família típica paulistana – o pai com ascendência italiana, a mãe com ascendência portuguesa e argentina, e outros parentes com ascendência japonesa.
Referências:
https://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/sociais-aplicadas/ciencias-sociais/a-importancia-da-televisao-como-meio-de-comunicacao-social/#:~:text=A%20televis%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20dos,devem%20fazer%2C%20consumir%20e%20pensar.
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-televisao-sua-influencia.htm
https://reporterbrasil.org.br/2006/03/televisao-sua-historia-sua-funcao-suas-polemicas/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xou_da_Xuxa
https://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Colosso
https://pt.wikipedia.org/wiki/El_Chavo_del_Ocho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_da_Lua
